Entrevista com Paula Pimenta - Impossível não se identificar

A Mineirinha nasceu em 2 de Julho de 1975 na cidade de Belo Horizonte, desde pequena gostava de escrever e sempre achou que seria Jornalista. Cursando jornalismo descobriu que não era nada daquilo que ela sonhou em ser. Morou um tempo em londres e estudou escrita Romana. Após retornar ao Brasil, Paula publicou o seu primeiro livro de poemas que foi escrito durante sua adolescência e foi lançado em 2001. Autora do famoso livro “Fazendo meu filme”, que se tornou uma serie em continuação (que vai virar filme), Paula é popular entre as adolescentes que consegue encantar seu publico a cada palavra escrita.
Tive a oportunidade de bater um papo com ela e gostaria de compartilhar com vocês, se vocês ainda não a conhecem, vão se apaixonar é sério!

- Quando surgiu essa vontade de ser escritora?

Paula : Bom, eu gosto desde criança, desde quando eu aprendi a escrever eu gostava de escrever poemas e no colégio eu adorava fazer redação, então foi uma coisa bem natural .Eu não sabia que queria ser escritora, na verdade eu pensei  que seria jornalista. Então eu fiz faculdade de jornalismo e foi na faculdade que eu descobri que não era jornalista que eu queria ser, sempre que eu escrevia os professores falavam:  “Isso é uma crônica, isso é literatura, cadê o formato jornalista?”, e foi na faculdade que eu descobri  isso, na verdade eu tinha essa vontade desde criança, mas eu não entendia isso, eu não enxergava “escritora” como uma profissão.

-Quando você decidiu que queria ser escritora, você escolheu escrever para as adolescentes ou você visava outro publico?

 Paula : Foi assim: eu escrevi um livro que eu gostaria de ler,  mas eu não sabia que ele ia ser publicado, eu escrevi  lembrando da minha adolescência. No livro tem muita coisa da minha própria história, então eu achava que eu iria mostrar para as minhas amigas para lembrar da nossa adolescência  e não pensando nas adolescentes de hoje, mas acaba que a adolescência não muda, é a mesma em qualquer geração, muda a moda, a trilha sonora mas o sentimento e as experiências são as mesmas, as amigas da minha mãe leem e se identificam, eu não imaginava isso, eu escrevi pra mim , deu certo então eu continuei  nessa linha. Eu já tenho esse publico e eles ficam esperando que eu fique com eles mais um tempo, mas para adolescentes não é uma coisa que eu vou focar, eu fiz o livro meio que recordando as coisas que vivi.

- As suas leitoras crescem com você, então se você mudar um pouco, elas não vão estranhar tanto.

Paula:  É verdade. A menina que tinha 15 anos na época que eu lancei fazendo o meu filme, hoje tem 20 e elas me pedem mesmo pra acompanhar e escrever, as minhas personagens crescem também, então a historia não é apenas para as adolescentes, elas também vão crescendo. Eu tenho leitoras de 9 anos, então é difícil escrever um livro adulto porque hoje em dia tudo que eu escrever vai ser lido, então tenho que tomar um certo cuidado, mas eu tenho planos para fazer isso e to esperando o tempo, porque esta faltando.

-Você acha que a leitura é fundamental para o amadurecimento de uma pessoa?

Paula: Não diria que é algo fundamental, porque amadurecer uma hora ela amadurece, mas eu acho que o que o livro proporciona para a gente é a oportunidade de viver várias vidas. Você aprende com a experiência do personagem, você não precisa passar por aquilo pra assimilar com a experiência dele. Acho que quem lê amadurece, exatamente por isso porque vive várias experiências.

E ai? Gostaram?
Tenho uma noticia, não fica só por isso, temos mais perguntas respondidas pela Paula que serão liberadas em breve. É só ficarem ligados aqui na Revista Galaxy.

Beijos e até logo